A humanidade é uma criação extraterrestre, Nexus n°50 Maio-Junho 2007
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Anton Parks : A humanidade é uma criação extraterrestre
Para aqueles que ainda não conhecem o seu trabalho, Parks esclarece de uma maneira totalmente inédita a história da humanidade antediluviana e desenvolve uma tese partilhada por cada vez mais de autores: nós somos o fruto de interações complexas com seres extraterrestres que pensamos serem "Deus" durante muito tempo.
Longe dos paradigmas do darwinismo e do criacionismo, Parks sugere uma origem da humanidade com base na decifração dos grandes mitos fundadores, como também dos textos sumérios e bíblicos.
Uma fascinante viagem que nos leva até às fronteiras das nossas origens.
A teoria da evolução das espécies de Darwin no seu sentido mais estrito é incapaz de responder a pontos básicos como por exemplo ao surgimento súbito da inteligência, certas espécies animais e vegetais, bem como um pacote de anomalias temporais: artefatos; objetos e criaturas que encontramos em períodos da história terrestre demasiado antigos e que não são supostos encontrarem-se lá.
As histórias da Bíblia impõem tudo e não explicam nada. Elas informam-nos apenas sobre a existência de um elo de submissão eterno e inabalável entre um criador, "Deus" e as suas criaturas, os homens, todos culpados de um erro obscuro que envolve um fruto de uma árvore que os humanos não roubaram mas tiveram a curiosidade de provar, simplesmente porque uma criatura reptiliana lhes propôs.
Karmaone
Anton Parks : "A Terre sempre foi um lugar de experimentação"
Anton Parks : Trata-se realmente de uma citação surpreendente. Não me lembro de ter visto alguma reacção da parte de autores ou de historiadores, mas também não li tudo.
Não, não é o único exemplo onde os "deuses" são assimilados a répteis. Por exemplo, existem as tábuas sumérias de Kharsag que datam do terceiro milénio antes de J.- C., que comparam a deusa Ninhursag (Ninmah) a uma Ninsir ("sacerdotisa serpente") e mais longe no texto, Enlíl é comparado a uma "Esplêndida Serpente de olhos brilhantes"... A partícula suméria SIR ou ŠIR10 evoca "uma serpente", a sua homófona ŠIR representa "a luz" e a forma verbal ŠÌR quer dizer "decidir" e "obrigar". Ora aí estão alguns atributos que são geralmente dados aos "deuses". Também podemos observar a semelhança entre o SIR4 (ou ŠIR) sumério cujo significado é "testículos" – verdadeiro símbolo da masculinidade – e a palavra inglesa "Sir" que é um título de honra reservado aos "homens de boa família" ou "de boa linhagem". Encontramos também este termo no resto da Europa como "Sire" (ndt: "Senhor" em português), denominação atribuída aos senhores, aos imperadores e aos reis.
Esta demonstração leva-nos a identificar uma ligação entre os "deuses" sumérios e a realeza e nobreza terrestres. Os diferentes "deuses" sumérios tinham nomes reptilianos, Enki-Éa, Senhor do Abzu (O Abismo terrestre) é, por exemplo, chamado de MUŠDA ("réptil poderoso") em algumas tábuas de argila sumérias.
Se bem me lembro, o termo utilisado na tábua de argila à qual se refere é MUŠ que evoca um "réptil" e "uma serpente".
Karma One : Porque é que usou o termo "Genisiš" no título, quando o termo mais utilizado é o termo "Genesis" ou Génesis ?
Anton Parks : Como indico no início do livro, a terminologia Á-DAM GEN-ISIŠ ("situar e espalhar os animais") faz parte da língua suméria. As formas verbais GEN ("situar", "enviar") e ISIŠ ("espalhar", "chorar") evocam claramente uma criação, como o seu quase homófono latim Genesis, cujo significado é "nascimento". Quanto ao termo sumério Á-DAM, mostrei no primeiro volume que ele se traduz em "animais", "bestas", "rebanhos"... o que prova explicitamente que o ser humano (género Homo) ou Ukubi ("povo inferior" ou "quantidade inferior") é desde sempre considerado pelos "deuses" sumérios como um animal. Este facto também se salienta claramente nas tábuas de argila mesopotâmicas.
O ser humano é muitas vezes representado nas tábuas mesopotâmicas como um "animal" que se mistura com os outros animais. Ele usa por vezes, como aqui, os atributos do gado de modo a marcar claramente a sua "animalidade".)
Anton Parks : Só me posso limitar aos elementos que recebi. Salvo algumas raras excepções, os dinossauros já não estavam presentes quando os Anunna chegaram à Terra, há cerca de 300.000 anos. A Terra é e sempre foi um lugar onde todo o tipo de experiências foram efectuadas. No início de Ádam Genisiš explico que os dinossauros (Hušmuš = répteis selvagens) foram obtidos de experiências genéticas praticadas por alguns Kingú (os Gina'abul reais), antes mesmo de os Kadištu (planificadores) lhes terem permitido de se instalar oficialmente na Terra. Não é indicado no segundo volume porque aconteceu à muito, muito tempo atrás, mas é bem possível que algumas espécies de dinossauros "pacíficos" tenham sido criados por diferentes planificadores. É preciso saber que a Terra estava muito mais perto do Sol e que a atracção não era a mesma. A Terra afastou-se do Sol, provavelmente em várias vezes, seguindo as várias perturbações de ordem cósmica. Eu evoco o seu último afastamento do sol no dossier "Neb-Heru, a Estrela da Manhã" que se encontra no fim de Ádam Genisiš. Além disso, a arqueologia demonstrou-nos amplamente que o gigantismo reinou na Terra, no tempo dos dinossauros.
Karma One : Segundo a sua história, o Homem original (Namlú'u) que foi criado ao ínicio, é um homem extraordinário, quase superior aos seus criadores e quase tão poderoso, pertecente a várias dimensões, dotado de capacidades de clarividência surpreendentes, capaz de ler os pensamentos de quem quer que seja. Este homem original parece singularmente próximo da Fonte, ou seja, do Mundo Criador, ou "Deus". Quem são exatamente os criadores dos Namlú'u? Porque é que criaram estes seres tão incríveis? E porquê nesta forma ?
Anton Parks : Eu penso sinceramente que os Namlú'u ainda existem em alguma parte do Angal (dimensões superiores). O termo NAM-LÚ-U18 ("grande(s) ser(es) humano(s)") era usado pelos "deuses" e pelos Sumérios para denominar a humanidade original. Mais tarde, este termo foi utilizado para denominar os Sumérios que encarnavam na Mesopotâmia a primeira humanidade, a que esteve em contacto com os "deuses" que encontramos na Bíblia sob os nomes de Yahvé e Elohim.
A partida dos Namlú'u da nossa dimensão sincroniza-se com a chegada dos Anunna à Terra. Os Namlú'u são seres que abrangem capacidades fora do comum. Eles foram criados a partir do zero pelos Kadištu (planificadores) que semearam a vida neste planeta. Eles eram uma espécie de guardiões da Terra antes da chegada dos Anunna. Existem alguns textos gnósticos, como "O Livro Secreto de João" (NH2-1.28) que anuncia que "este ser foi criado pelos "criadores", à imagem de Deus (a Fonte) e conforme às suas respectivas aparências. Este ser primordial perfeito associava os diferentes poderes de que eles (os criadores) foram recompensados, tanto fisicamente como psicologicamente". Que eu saiba, o Namlú'u possui um tamanho de vários metros (cerca de 4 metros), eles detectam os pensamentos e têm sobretudo a capacidade de deslocarem-se muito rapidamente de um lugar a outro com a ajuda da Merkaba que é o campo de luz individual cuja transformação, graças à utilização dos Chakras e da Kundalini, permete de se transformar em veículo ascensional. O termo Merkaba quer dizer "carruagem" em hebraico, mas eu mostrei em Ádam Genisiš que esta palavra também pode ser traduzida em egípcio, por exemplo.
Os criadores dos Namlú'u são então estes
famosos KAD4-IŠ7-TU ("antigo(s) montador(es) de vida") que correspondem
aos planificadores chamados Elohim da Bíblia. O termo hebraico Elohim
decomposto em sumério-acadiano dá EL-Ú-HI-IM "os poderosos elevados que
misturaram a argila (ou o que é feito de argila = o Homem)". Os Kadištu
montaram os Namlú'u a fim de combinar a ciência deles numa criação comum
no planeta que se encontra mesmo no meio de uma área comercial que
encarna uma zona de livre-arbítrio e de trocas no nosso universo. Os
Kadištu pretendem servir a Fonte, que poderiamos associar sumariamente a
"Deus". Quando saiu o primeiro volume das Crónicas, evoquei que o termo
Kadištu se encontra no acadiano Qadištu que evoca uma "sacerdotisa de
alto grau cuja equivalência suméria é NU-GIG "a não-doente" – título que
era geralmente atribuído à deusa Isis... É preciso saber que na
antiguidade, as sacerdotisas de alto grau praticavam a sexualidade
sagrada, a que é suposta elevar a frequência dos homens em libertando a
serpente enrolada, ou seja a Kundalini. Os homens daquele tempo podiam,
em algumas culturas, como a da Mesopotâmia, honrar ou santificar a
Deusa-Mãe e ter relações com ela nos templos pelo intermédio das
sacerdotisas que a representavam. Desta ação e do termo original
Kadištu ou Qadištu, deriva provavelmente a palavra hebraica Qodesch
(santificar). É claro que Yahvé, o deus único e ciumento não entendia as
coisas dessa forma, e é por isso que encontramos na Bíblia todas estas
passagens bastante difíceis onde Yahvé ordena proibições contra os
"deuses falsos", o culto das deusas como Ashérah. Como vimos no primeiro
volume (Le Secret des Étoiles Sombres – O Segredo das Estrelas
Escuras), os Kadištu (Elohim) estão em conflito com a autoridade
Ušumgal- Anunna que encarna o "deus" patriarcal e autoritário que
encontramos na Bíblia sob o nome de Yahvé.
Karma One : Segundo Sitchin, os primeiros habitantes da Terra terão sido os colonizadores Anunna. Mas de acordo com o seu livro, os primeiros habitantes da Terra não foram nem os homens, nem os guerreiros colonizadores reptilianos Anunna, mas a Rainha Dìm'mege – soberana das Ama'argi, uma "raça" reptiliana planificadora de polaridade feminina – e os Imdugud, raça híbrida criada a partir de um pacto com uma outra raça felídea, os Urmah. As Ama'argi viviam no centro da Terra, no Abzu, as profundezas. Pode dizer-nos um pouco mais sobre as Ama'argi e sobre os Imdugud?
Anton Parks : Uma humanidade já estava presente, a dos Ukubi'im (lit. "povo inferior de argila" = Homo Neanderthalensis), dos Ukubi (tipo Homo) e dos Ugubi ("antepassado inferior" = macaco). O tipo Ukubi (Homo) não é chamado de Ukubi nas tábuas de argila sumérias, mas é denominado de Ullegara ("colocado antes") e Annegarra ("colocado depois") quando elas falam de humanidade remodelada (retocada) pelos "deuses" sumérios. Existem outras denominações que eu utilizo em Ádam Genisiš e que também se encontram nas tábuas de argila, veremos isso mais tarde.
Sim, eu explico que a Terra era um lugar governado pelos Kadištu (planificadores). No primeiro volume, falei bastante sobre a presença das fêmeas Gina'abul (Amašutum) no grupo dos Kadištu. As Amašutum terrestres chamam-se Ama'argi, foi assim que recebi este termo. Este termo evoca "a remição das dívidas divinas", mas a sua tradução correcta em sumério dá : "mãe brilhante e estável (ou que restaura)". Explico no segundo volume que as Ama'argi tiveram por missão de restaurar a Terra depois dos muitos danos que ela sofreu no passado por causa das acções guerreiras e das diferentes manipulações genéticas efectuadas pelos Gina'abul reais chamados Kingú. Depois, tiveram por missão de dirigir os escravos humanos nas áreas agrícolas dos Anunna. As Ama'argi são lideradas por Dìm'mege (lit. "pilar obscuro"). Trata-se da LÍL-TI suméria ou da Líltu acadiana que encontramos na tradição hebraica sob o nome de Lilith. Quer seja Lílti, Líltu ou Lilith, a literatura sempre a descreveu como um demónio infernal, provavelmente por causa do medo que ela desperta e da sua origem que vai muito além da percepção humana. As Ama'argi e a rainha delas vivem no coração do Abzu (mundo subterrâneo), na cidade de Šàlim ("coração de eternidade" em sumério).
Símbolo arcaico sumério AMA utilizado para formar o termo AMA-AR-GI. Ele simboliza uma estela sagrada ou um pilar erguido, atributo das divindades do céu às quais os humanos faziam um culto religioso. A estrela do meio (DIGIR) quer dizer "divindade".
Karma One : O bestiário sumério é muito complexo e as raças que você descreve, as suas interações, as suas alianças ou hostilidades também o são e obedecem a regras muito subtis. Como é que você conseguiu fazer frente a toda esta complexidade durante as suas visões, os seus flashs de informações, como é que você as pôs em ordem e ligou-as às histórias, também elas complexas, das tábuas sumérias? Quando você leu o conteúdo das tábuas que lhe pareciam ser as mais significativas, pode fazer logo a relação imediata e clara com as visões e informações que você tinha tido?
Anton Parks : Como costumo dizer, levou-me algum tempo para por ordem em toda esta história – as diferentes personagens e respectivas personalidades, os diferentes nomes, raças, planetas, dimensões – tudo isso não era claro no início, sobretudo porque recebi estes "flashs" em desordem. A ordem e a compreensão chegaram naturalmente pouco a pouco ao longo dos anos, provalmente graças à quantidade de informações que pude recolher. E há também o sentimento de "déjà-vu", de conhecer ou de reconhecer a personalidade das personagens. É um mundo à parte, muito longe do nosso, mas tão vivo e ainda assim tão próximo do nosso em muitas maneiras... descobri acidentalmente a literatura suméria, no final dos anos 90, início dos anos 2000. Sim foi um choque, mas foi principalmente uma primeira motivação para me decidir a escrever as Crónicas. Alguns lugares descritos, a maioria dos personagens principais dos documentos mesopotâmicos estão relativamente de acordo com o que recebi, mas faltam muitos detalhes nas tábuas de argila... e o facto que nem tudo coincide com as minhas "visões". O enredo da história que eu conto encontra-se no entanto em algumas tábuas de argila, é provavelmente por isso que eu tenho esta "capacidade" a interpretar o simbolismo dos documentos mesopotâmicos.
Karma One : No primeiro volume, como no segundo, você descreve um conflito de proporções intergalácticas entre várias raças extraterrestres, na verdade duas grandes tendências : uma de polaridade masculina e outra feminina. As estirpes reais Ušumgal, que provam ser a alta hierarquia reptiliana composta de 7 dirigentes (Anšar, An, Lahmu, etc...), e a sua casta principesca e guerreira, os Anunna, perseguem com um ódio implacável outras estirpes reptilianas originárias de outra constelação, os Kingú-Babbar, vindos da constelação do Dragão e a rainha Tiamata que no entanto faz parte dos Ušumgal. A aristocracia Ušumgal vem da constelação da Lira e governa os reptilianos Gina'abul estabelecidos na Ursa Maior. Qual é o porquê de um tão grande ódio e deste conflito? Como é que ainda hoje nós vivemos as consequências deste conflito antediluviano?
Anton Parks : É sempre a mesma história: a do sectarismo, do fanatismo religioso e do racismo. Todos estes comportamentos ou doutrinas não são exclusivas à Terra, encontramo-las também e até mesmo entre os povos mais evoluídos do nosso universo. A guerra de que você fala ainda não acabou. O conflito entre as realezas Ušumgal e Kingú dura à milénios. Ele está relacionado com a própria origem dos Ušumgal. Estes parecem que foram clonados em tempos muito distantes pelos Kingú-Babbar (reais albinos), mas os Ušumgal não o entendem dessa forma por razões muito remotas no tempo e que não fazem parte do espaço-tempo que está relacionado com os episódios que recebi. Os Ušumgal são pretensiosos, muito arrogantes, sem dúvida porque eles têm um tamanho grando, que excedo largamente as diferentes estirpes que compõem a família Gina'abul. As fêmeas Gina'abul encontraram-se no meio destas brigas e tiveram por vezes, como fazendo parte dos Kadištu (planificadores), de reparar os danos causados por ambas as partes. Os conflitos que afectam directamente a parte da história que eu conto estão relacionados com a criação dos Anunna e o enredo que gira à sua volta. A rainha Tiamata rebelou-se quando ela soube desta conspiração e começou uma guerra contra os seus filhos Ušumgal com a ajuda dos Kingú...
Karma One : Todas as raças de extra-terrestres que você descreve (reptilianos, felídeos ou como "Horus" próximo dos pássaros), as diferentes castas e funções (castas guerreiras, castas planificadoras criadoras de "raças", etc) vêm de regiões muito remotas umas das outras, de constelações diferentes. Você sabe se estas "raças" extra-terrestres não derivam de uma única origem, uma única raça? Tem alguma lembrança do que se passou antes do período que você descreve?
Anton Parks : Em Ádam Genisiš, Gerry Zeitlin e eu fizemos uma árvore genealógica a partir de informações que eu detenho até hoje. O leitor vai perceber que por vezes existem elos genéticos directos entre algumas raças e noutros casos, proceduras genéticas, ou seja, manipulações genéticas (clonagem). Não podemos falar de uma mesma origem ou de uma raça única, esta tabela explica-o bem. No entanto, estou limitado no tempo, conheço apenas os períodos temporais que estão em relação com o personagem de Sa'am (Enki-Osiris) e o seu filho póstumo Heru (Bêl-Horus). Por isso não tenho nenhum detalhe sobre eventos anteriores, mas apenas o que pode ser dito a estes dois personagens e que eles puderam codificar depois no Ugur, o cristal que eles possuiram...
(ndt :
Decidi pôr a tabela mais recente das estirpes e personagens primordiais
nas proximidades de Uraš (a Terra), realizada por Anton e Nora Parks.
Clique na imagem para ver em maior.)
Anton Parks : Trata-se de uma espécie de degeneração involuntária devida às várias manipulações genéticas e aos genes usados. Os Nungal de Enki vão por exemplo, "transformarem-se" pouco a pouco e mudar de cor de pele. Quanto aos Anunna, eles vão ficar doentes por causa da frequência terrestre que é demasiado elevada para eles e vão principalmente ter uma vida mais curta do que esperada, o que vai obrigá-los a unirem-se sistematicamente às fêmeas Gina'abul para obterem "o segredo das árvores" (das Estrelas Escuras).
O desequilíbrio Ušumgal-Anunna repercuta-se bem nos nossos comportamentos, porque nós somos realmente os herdeiros deles. Como é dito em Ádam Genisiš, o Homo Sapiens (Caim) não vem dos planificadores (Elohim) como o seu irmão Homo Neanderthalensis (Abel), mas dos "deuses estrangeiros" (Yahvé) que forma o regime Ušumgal-Anunna !
Karma One : Nos e ao longo dos dois volumes, você muda constantemente os nomes, denominações, para designar as personagens. Por exemplo, o personagem principal, no início do primeiro volume, chama-se Sa'am, e ao longo da sua vida vai adquirindo outros nomes : Nudimmud, Enki, Asar, Éa, etc. E é a mesma coisa para todas as personagens. Parece que o uso dos nomes é obsessivo não apenas para os Ušumgal e todo o bestiário galáctico, mas também para você. O uso de único nome para designar uma personagem do início ao fim da história facilitaria a vida do leitor, mas você parece obedecer a uma injunção interna. Parece que o uso dos nomes das personagens é ditado pelo contexto : contexto de cerimónia, elos intímos, nomes proferidos como um insulto, etc ? É esse o caso ? Era assim tão importante de usar todos estes nomes ?
Anton Parks : Que pergunta maravilhosa, você percebeu tudo ! Sim, a posse de nomes diferentes (epítetos) é bastante doentia nos Gina'abul. O uso de alguns deles servem a valorizar um ser em situações precisas ou por vezes a insultá-lo. Vejamos alguns exemplos. Quando se trata de glorificar os feitos de Enki em matéria de clonagem, ele é muitas vezes chamado de Nudímud ("aquele que molda e traz ao mundo as imagens (clones)"). Quando Sa'am-Enki está zangado com Enlíl ("o senhor do ar"), ele usa por vezes um trocadilho e chama-o de Enlil ("o senhor louco"). Vejamos também o exemplo de Nammu, a mãe de Sa'am-Enki, que se vai opor ao conselho numa das assembleias, e será proclamada de Sagba ("excomunhão", "maldição"); cuja equivalência acadiana é Mâmîtu ("excomunhão", "maldição"). E nós sabemos que Mamítu é o seu outro nome principal! Como vê, o uso de nomes diferentes tem sempre um sentido ligado ao contexto no qual se encontram as personagens.
Karma One : A literatura gnóstica fala dos grandes Arcontes e do líder deles, Yaldabahot, como sendo a fonte do mal e do desequilíbrio no mundo criado. Você acha que os visionários gnósticos designavam os Anunna nas visões deles ?
Anton Parks : Absolutamente. Os Anunna são certamente os Arcontes dos textos gnósticos. Várias passagens apócrifas apresentam os Arcontes como sendo anjos maléficos dirigidos por Yaldabahot (Ialdabahot) que nada mais é que o Yahvé bíblico. No segundo volume das Crónicas, eu insito no facto que Yahvé encarna a autoridade patriarcal liderada pelo "deus" An e administrada pelo seu grande Šàtam (administrador territorial) Enlíl, senhor do Edin (a planície Mesopotâmica)... como pode ver, a Bíblia não inventou nada !
Karma One : A hierarquia Ušumgal e os Anunna vieram para colonizar a Terra, e instalaram-se nas montanhas situadas hoje no Norte da Mesopotâmia, o Kharsag ou Harsag, e não na planície mesopotâmica. Você difere nisso com Sitchin que acredita que os Anunna se estabeleceram nas planícies – Eden – para instalarem bases espaciais para poderem acolher "foguetões". O seu livro destaca também que os Anunna e as outras raças ou castas, deslocavam-se com tecnologias muito mais sofisticadas que "foguetões" : naves interdimensionais anti-gravitacionais que usavam "portas estelares" ou "Diranna". Pode falar-nos mais sobre isso ?
Anton Parks : No que diz respeito à instalação dos Anunnaki (Anunna terrestres), está muito claro para mim que eles instalaram-se nas montanhas do Tauro antes de se estabelecerem no Edin (a planície mesopotâmica). Foi o que recebi. No entanto, não percebo muito bem porque é que alguns autores ainda pensam o contrário, porque as tábuas de argila exprimem claramente esta evidência. Penso por exemplo às tábuas de Kharsag que eu cito no meu último livro. Outro ponto importante que vem acreditar esta versão, é o facto que os planificadores de Enki, os Nungal (ou Igigi), sejam obrigados a cavar os rios Tigre e Eufrates para alimentar em água as futuras cidades do Edin (a planície). Porque razão é que os Anunnaki se teriam instalado no Edin antes dos dois rios bíblicos terem sido cavados ? Como é que eles teriam sobrevivido nesta extensa planície sem água ? Tudo isso não faz nenhum sentido para mim.
No que diz respeito à tecnologia dos "deuses", e ignorando tudo o que eu pude ver nas minhas "visões", direi apenas uma coisa : tenho muita dificuldade em imaginar raças extraterrestres que se deslocam em foguetões no espaço ! Os foguetões ou as naves espaciais que tivemos ou que temos hoje são produtos interplanetários tipicamente humanos e não são naves intergalácticas que permitem viagens no nosso universo. Explico muito claramente em "Le Secret des Étoiles Sombres" a realidade das portas estelares e a sua utilização pelos "deuses". Não vejo o que poderia acrescentar, a não ser que eu estou absolutamente convencido que elas são o objecto de experiências da parte dos militares à várias décadas.
Karma One : A presença dos Anunna que colonizaram o mundo, data de tempos muito remotos, pelo menos 300.000 anos antes da nossa era. Acha que descobrimos ruínas e objectos que datam desta época longíqua, ou pensa que todas as ruínas descobertas datam de um período em que os Anunna já tinham ido embora ?
Anton Parks : Devem de existir alguns objectos, mas a arqueologia e a paleontologia mostram-nos que é difícil de desenterrar artefactos "insólitos" que datam de mais de 10.000 anos, que é a data aproximativa do último grande dilúvio mundial.
A data de julho de 9.792 antes da era cristã está escrita no calendário egípcio de Dendera, exposto no Museu do Louvre em Paris. Só podemos constatar que este ano, visto como a data do Grande Cataclismo, aproxima-se da data indicada por Edgar Cayce e por muitos investigadores independentes como Colin Wilson, Charles Berlitz, Graham Hancock... Esta época marca também o fim da última grande glaciação, certamente acelarada pela catástrofe.
Karma One : O acto sexual de copulação (e o prazer de ordem sagrada que pode ser tirado dele) entre o personagem principal Enki e a sua amante Sé'et parece ser tabu. Porquê ? A Bíblia e as religiões do livro parecem também indicar um tabu semelhante, a união sendo apenas incentivada para procriar. Existe alguma ligação entre a situação descrita no livro e o tabu cristão do "pecado carnal" ?
Anton Parks : É uma boa pergunta, mas não existe nenhuma ligação. Enki e Sé'et não têm o direito de acasalar porque supostamente, Sé'et deve suceder à sua mãe Nammu como Rainha do Trono. Mas Nammu pensa que a sua filha ainda não está pronta a substituí-la. Talvez porque Nammu também teve medo de ser despojada do poder que a rodeava junto aos planificadores da Terra. No que diz respeito ao tabu bíblico, falei disso no primeiro volume, ele reflete simplesmente o medo mórbido do poder patriarcal que governa este mundo à milénios e que não querem que o ser humano descubra (compreenda) e se misture à Energia Feminina que permite transcender a existência.
Karma One : As personagens principais de Ádam Genisiš são planificadores. Eles têm motivos diferentes mas todos parecem estar obcecados por uma tarefa : a criação de novas "raças", de novas experiências genéticas. Qual é o porquê desta busca frenética ? Sa'am, também conhecido por Enki, e a sua mãe parecem estar à procura de alguma coisa especial nas suas experiências genéticas. Que pode dizer-nos sobre isso ?
Anton Parks : Sim, é claro. Na verdade, eles estão à procura de "perfeição", mesmo se muitas vezes eles utilizam o material que eles consideram como sendo defeituoso... O exemplo de Nammu e de Enki é cativante, porque os dois tentam melhorar os diferentes tipos Homo, quando o que lhes é pedido pela autoridade Ušumgal-Anunna é justamente o contrário... É uma busca impossível, solitária e clandestina que por vezes é "heróica". Nammu e Enki consideram-se como planificadores e vêem-se na obrigação de quebrar os códigos genéticos humanos para finalmente os poderem modificar em segredo para que as suas ações não sejam descobertas. É um jogo das escondidas grotesco e sobretudo desesperado...
Karma One : Pode dizer-nos porque é que nas histórias de abduções são os "Mìmínu", palavra do léxico Gina'abul-sumério que designa os extraterrestres "Grey" (os Cinzentos), que se manifestam mais hoje ? Porque é que nos relatos das vítimas, os reptilianos se manifestam mais raramente ?
Anton Parks : Eu explico isso de uma maneira muito simples : os Mìmínu ("os Cinzentos") são e sempre foram os trabalhadores dos Gina'abul (lagartos). Foram eles que fizeram sempre o trabalho sujo e é normal vê-los em ação na linha da frente. No entanto, os verdadeiros responsáveis nunca estão muito longe.
Anton Parks : Eu realizei um grande dossier sobre este assunto em Ádam Genisiš (cf : "Neb-Heru, a Estrela da Manhã"). Antes de lhe responder, vejamos esta imagem tirada do livro :
Situação do sistema solar antes da destruição do planeta Mulge "o astro negro". O seu filho, geralmente chamado En-Zuna ou Bel-Zuna pelos Caldeus, simboliza a lua. Encontramo-lo aqui na forma suméria Mulge-Tab ("companheiro de Mulge"), lua de Mulge, chamada Neberu em acadiano e Neb-Heru ("senhor Horus") em egípcio.
Todos os termos utilizados nesta imagem são de origem suméria e acadiana. As proporções do sistema solar não são respeitadas. Apesar da surpreendente decisão da União Astronómica Internacional (UAI) de retrogradar Plutão em agosto de 2006, nós colocámos aqui Plutão pela simples razão que ele aparece nos catálogos mesopotâmicos.
Sim, existia um planeta entre Marte e
Júpiter. Mulge é um astro que está presente nos documentos assírios e
caldeus na forma suméria MUL-GE6 ("astro negro"). Ele é geralmente
assimilado a um "mestre dos infernos ou do abismo". Trata-se do antigo
planeta dos planificadores. É aqui e na sua lua Mulge-Tab que se
reuniram os últimos resistentes da guerra contra os Anunna. A vida na
terceira dimensão (KI) era apenas possível no interior de Mulge, ou
seja, no seu Abzu. No entanto, eu explico no segundo volume que
Mulge-Tab podia ser frequentado em KI, onde se encontravam muitas
sacerdotisas Gina'abul e anfíbios Abgal de Sirius. Mulge (o astro negro)
já não existia na época babilónica, mas parecia estar presente no
inconsciente colectivo na sua forma de "senhor da morte e da
destrução"... Alguns cientistas e autores pensam que este "hipotético"
planeta que forma hoje a cintura de asteróides, explodiu à muito tempo,
alguns dizem à milhões de anos atrás. Eu não estou nada de acordo com
esta versão e exponho as razões no segundo volume. Para mim, Mulge
explodiu por volta de 10.000 antes de J.-C. Esta explosão
voluntariamente realizada pelos Ušumgal-Anunna, provocou a expulsão do
seu satélite Mulge-Tab (hoje Vénus) que encontramos na forma En-Zuna ou
Bel-Zuna nos caldeus e manifestamente na forma de Neberu nos acadianos e
Neb-Heru ("senhor Horus") no Egipto. Veremos no terceiro ou quarto
volume que o personagem de Bel corresponde ao Horus egípcio, filho de
Sa'am (Enki-Osiris). No segundo volume, eu mostro que nos textos
antigos, a assimilação do Neb-Heru egípcio e do Neberu mesopotâmico a
Júpiter e ao par Mercúrio-Sol, exprime apenas o trajecto ou a "queda"
lendária de Lúcifer-Vénus no sistema solar.
Ilustração feita por Gerry Zeitlin a partir da teoria de Anton Parks, ©Zeitlin 2007.
A extensão da cintura de asteroides evoca a espuma do mar, de onde o planeta Vénus seria originário, de acordo com a mitologia greco-romana.
Os trabalhos do autor Immanuel Velikovsky ("Mundos em Colisão") refletem a recente aparição de Vénus no lugar que hoje lhe conhecemos. Em Ádam Genisiš, dou outras informações que mostram ir no mesmo sentido. Entre elas, notemos a informação capital que deriva dos documentos funerários egípcios, como os Textos das Pirâmides. Nestes textos, os campos celestes que o falecido rei – imagem da Estrela da Manhã e de Horus – tem de percorrer são claramente assimilados a Osíris :
"Vê ! tu (Osíris) és grande e redondo no oceano, Vê ! tu és redondo e circular como o círculo que rodeia as ilhas [...] Ó rei ! tu és grande e redondo como o círculo que rodeia as ilhas do céu [...] Que possas rodear todas as coisas no teu abraço no teu nome de rodeador das ilhas".
Textos das Pirâmides 629-847-1631
Esta evocação será apenas inteligível para nós se considerar-mos o corpo dividido de Osíris como sendo a cintura de asteroides. O Faraó falecido ou o iniciado que praticará a elevação do corpo no coração da pirâmide onde nasceu Heru (Horus) é claramente associado a Heru-Khuti (Horus do horizonte) quando ele aborda "o lugar onde os deuses nasceram", ou seja Júpiter. O falecido rei, assimilado à Estrela da Manhã, conhece o caminho a seguir porque é ele que mostra o caminho da ascenção da alma ao reino dos deuses e o seu retorno como um novo sol : "Se eu vim à existência, foi além dos limites da Terra, na direção dos deuses, porque fui eu que criei o circuito" (Textos dos Sarcófagos 298 (B3L)).
"Este Pepi (o defunto Faraó) surgiu na direção leste dos céus onde onde nasceram os deuses e ele nasceu aqui com Heru (Horus) e Khuti (o horizonte). Este Pepi é triunfante, o Ka (o espírito) de Pepi é triunfante. A sua irmã é Sepdj (Sirius), ele nasceu como Estrela da Manhã".
Text of Pepi (Textos das Pirâmides), linha 177-178
Esta descoberta inédita é fundamental no sentido em que ela mostra que o astro perturbador Neb-Heru ("o senhor Horus") era Vénus. A restauração do corpo celeste de Osíris era claramente a mais nobre e querida tarefa que todos os seguintes da realeza egípcia deviam de realizar na última viagem ao coração da Duat cósmica. Este era o grande segredo que permitia de reequilibrar o ontem e o hoje que foi perturbado por volta de 10.000 antes de J.-C. A primeira incursão do astro perturbador no sistema solar data desta época, trata-se do momento da morte de Osíris e do nascimento do seu filho póstumo, considerado como a sua reencarnação e assimilado à Estrela da Manhã pelos antigos egípcios. Horus, o vingador (Lúcifer), vai "desmontar" a Terra e o mundo dos "deuses" para vingar a morte do seu pai e reparar a afronta sofrida pela sua famíla materna. Estes eventos militares que serão expostos no terceiro volume, coexistem claramente com as lendas humanas sob a forma das diferentes erupções do astro perturbador antes de ele se estabilizar finalmente e definitavemente no sistema solar... está tudo muito claro !
Karma One : Então, assim explica-se porque é que você difere significativamente da tese de Sitchin, para quem o 12° planeta, astro migrador de longo elipse, seria o lugar onde residiam os Anunna. Segundo as suas informações os Anunna(ki) vêm de uma outra constelação, certo ?
Anton Parks : Tenho muita consideração pelo trabalho do Sr. Sitchin. O tema dos nossos trabalhos é bastante semelhante, mas nós não utilizamos os mesmos métodos. Eu trabalho a partir de informações que recebi, e pela força das coisas, sobre os textos antigos que poderão estar relacionados com toda esta história. Sitchin trabalha directamente sobre os textos antigos e procura sistematicamente a fazer conexões entre a Bíblia (e outros textos rabínicos) e os textos mesopotâmicos. Sitchin pretende desde o ínicio dos seus trabalhos que os Anunna(ki) viriam de um planeta que ele chama de Neberu, mas eu continuo a dizer que esta informação é totalmente errada ! É errada pela simples razão qie Sitchin pretende ter elaborado a sua tese a partir de documentos do antigo Oriente, mas esta informação não se encontra em nenhum destes documentos conhecidos. Não sou o único autor a notar este facto. Foi-lhe pedido muitas vezes para ele nomear o material onde estaria claramente indicado que os Anunna vinham de Neberu, mas Sitchin nunca pode dar quelquer tipo de resposta, porque estes documentos não existem. Toda a gente pode verificar este facto. A mitologia mesopotâmica está disponível em vários livros especializados. Este tipo de documento pode ser consultado nas melhores bibliotecas das maiores cidades do mundo. Cada um pode verificar por si mesmo... Os Sumérios e os Acadianos nunca escreveram nada do género ! Pelo contrário, todos os textos mesopotâmicos evocam um único lugar quando falam da proveniência dos Anunna(ki), que é claramente chamado Dukù e cujo significado é "monte sagrado" ou "santo monte". Eu localizo este lugar nas Pléiades, a partir das informações que recebi. Não há nenhuma relação entre Neberu e o Dukù, nenhuma assimilação destes dois lugares nas tábuas mesopotâmicas. Pelo contrário, a presença das Pléiades é provada por muitos especialistas em várias tábuas de argila. Além desta irritante confusão que compõe a base do trabalho de Sitchin, eu acho que o seu estudo é notável, mesmo se não concordo com este autor sobre muitos pontos que ele expõe...
Selo mesopotâmico que mostra um anfíbio Abgal com um ser humano. Em cima deles está uma nave na qual podemos perceber que se encontram personagens. À direita encontram-se as Pléiades como são geralmente desenhadas nas tábuas de argila.
Anton Parks : Quando os sobreviventes Gina'abul da guerra que opôs os Anunna aos Kadištu (planificadores) vieram para a Terra, eles tiveram de enfrentar um ambiente hóstil, muito selvagem, sem verdadeira tecnologia excepto a que eles tinham com eles nas suas naves e a das Ama'argi, as planificadoras terrestres. A história deles mistura uma tecnologia altamente sofisticada e meios rudimentais, até mesmo grosseiros que o solo terrestre oferece. É por isso que vemos por exemplo, os planificadores de Enki, on Nungal, cavar os dois rios principais do Eden bíblico com um equipamento medíocre. Enlíl, o grande Šàtam (administrador territorial) do Edin (a planície mesopotâmica) aproveita-se desta situação e do seu estatuto para fazê-los trabalhar mais e em condições muito precárias.
O termo Dúbù ("martelar ruidosamente" em sumério) é a palavra que eu recebi na época. É uma palavra que encontramos na língua Dogon (Mali) na forma Dúbo, que exprime uma forja. Os Dúbù são efectivamente drones. Verdadeiros equipamentos automatizados, eles possuíam umas espécies de câmeras e todas as ferramentas necessárias para trabalhar o solo de Edin (a planície). Eles também pontuavam o ritmo da produção e assinalavam o ínicio e o fim dos trabalhos diários efectuados pelos trabalhadores humanos. Os Dúbù vinham de Marte onde An, o rei dos Anunna, trabalhava em vários projectos sagrados que só serão revelados no terceiro volume. Sim, o Edin (a planície) de Enlíl era um inferno para os trabalhadores humanos clonados para a ocasião. O grande medo que a humanidade sentia contra Enlíl é muita explícito em várias passagens, como esta "oração a Enlíl" escrita na argila : "Meu Senhor, cujo coração em cima não se acalma, Meu Senhor, cujo coração em baixo não se acalma, (...) Que me dobrou, que me acabou, que meteu o tremor na minha mão, que meteu o arrepio no meu corpo, que encheu a íris dos meus olhos, que encheu de sofrimentos o meu coração que cede, eu quero acalmar o seu coração puro, eu quero fazer-lhe um pedido. (...) Que os Anunna criados por An, façam uma oração em seu favor (...)" (Oração a Enlíl – Dalgish text n°11, Psalm fifty-one).
Esta oração reflete bem o ambiente do Edin
mesopotâmico onde Enlíl e os seus Šàtamàm (milícia do Šàtam), as Šandan
(arboricultoras, horticultoras) e as Santana (chefes de plantações)
dirigiam o trabalhador que trazia todos os alimentos necessários à
colónia Gina'abul. Kalam (Sumer), também chamado de o país de Máš (o
país dos rendimentos agrícolas) era um monstro de crescimento onde,
segundo os documentos do período néo-babilónico (durante o reinado de
Nabuchodonosor II), época no entanto recente, a deusa Ninanna
(Inanna-Ištar) teria recebido a cada dia uma oferta de alimentos
equivalente a 300 pessoas. Para onde iam todas estas ofertas, se não
para a boca dos "deuses" ?!... A oferta que era servida aos "deuses"
sumérios em cada santuário era manifestada por várias apresentações de
refeições por dia. Os arquivos de Duranki (Nippur), a cidade de Enlíl,
chamam esta ração diária de alimentos de SÁ-DUG4, literalmente "ordenar e
obter". A regulamentação rigorosa dos deuses e ânsia doentia deles de
precisarem de controlar tudo no país deles encontra-se no Grande
Documento Júridico da cidade de Duranki (Nippur) que se encontra nos
Arquivos do Departamento das Antiguidades Orientais do Museu do Louvre
em Paris. Este documento é un acto notarial bastante detalhado onde são
especificados a disposição e o destino dos vários lotes repartidos em 15
lugares, constituindo um gigantesco domínio agrícola regido pelo
pontífice de Enlíl. Uma outra oferta diária da época paléo-babilónica
servia a alimentar os Anunna. O seu nome é KURUM6 (ou KUR6) e é
geralmente traduzida em "ração" ou "cesta de comida". No entanto, a sua
decomposição em KUR6-UM não deixa nenhuma dúvida possível sobre o
sentido original deste termo proveniente da época longínqua das
sacerdotisas Šandan e Santana do Edin: "a ração das parteiras". O seu
homófono KUR9-UM é também muito claro: "o que é dado às parteiras". Eu
explico claramente no segundo volume que as sacerdotisas Šandan e
Santana vigiavam os trabalhos dos Ádam (trabalhadores-animais) no Edin
para alimentar diariamente os Anunna, por isso não é surpreendente de
ver no homófono KURUM7 os seguintes significados : "vigilante, vigia,
espião" !!
Vaso do museu de Bagdad (període Djemdet Nasr) que mostra a humanidade a trabalhar e a fazer ofertas a uma deusa (em cima).
Anton Parks : O Ugur é um cristal bruto que vem do sistema de Gagsisá (Sirius). O nome sumério U-GUR é geralmente traduzido em "espada", mas a sua decomposição rigorosa dá a seguinte definição : "a medição de capacidade 10". Para os sumérios, o número 10 (U) evoca a tempestade, e na Bíblia, ele simboliza a ordem divina. Assim, de uma forma metafórica, o cristal Ugur de Sa'am-Enki evoca decretos divinos fechados num objecto que tem uma enorme medição de capacidade. Da mesma forma, a partícula GUR também representa o facto de "verificar um relato", o que faz Sa'am-Enki, que utiliza o seu cristal para gravar as suas memórias e os seus próprios comentários sobre os acontecimentos que ele vive. A utilização do Ugur ou de um Gírkù requer geralmente o domínio do Níama (a força) que só alguns Gina'abul como Sa'am possuíam. Parece que os seres que têm uma frequência elevada como Nammu (a mãe de Sa'am), que não tinha o Níama antes de frequentar o seu filho, podem utilizar este tipo de cristal. É sem dúvida uma disposição de nível de frequência própria aos planificadores, que lhes permitia lidar com este tipo de objectos.
Está certo em fazer a aproximação entre o
Ugur e as espadas lendárias das tradições antigas. Verá no fim das
Crónicas que o Ugur foi uma destas espadas.
Não, não tenho a "lembrança" que Enlíl tenha possuído un Gírkù, mas ele trazia ME (decretos divinos) em cristais com ele. Veremos no terceiro volume que o forcado que às vezes ele usava, era também uma arma temível.
Quanto à sua última pergunta, sinceramente não sei. Estou mais voltado para o lado de ter tido um contacto com o conteúdo do Ugur, porque senão, nunca poderia ter recebido as informações que se encontram no último capítulo do relato de Ádam Genisiš, e a função principal da Grande Pirâmide do Egipto e toda a compreensão que vem dessas informações...
Não, não tenho a "lembrança" que Enlíl tenha possuído un Gírkù, mas ele trazia ME (decretos divinos) em cristais com ele. Veremos no terceiro volume que o forcado que às vezes ele usava, era também uma arma temível.
Quanto à sua última pergunta, sinceramente não sei. Estou mais voltado para o lado de ter tido um contacto com o conteúdo do Ugur, porque senão, nunca poderia ter recebido as informações que se encontram no último capítulo do relato de Ádam Genisiš, e a função principal da Grande Pirâmide do Egipto e toda a compreensão que vem dessas informações...
Karma One : Ficamos a saber em Ádam Genisiš que o primeiro homem criado por Enki e a sua mãe Nammu foi concebido para ser um escravo. Você menciona a existência de protótipos mal sucedidos. Você mete em relação esta linhagem com o homem de Neanderthal. Nos museus e documentários, o homem de Neandertal é geralmente visto como um indivíduo de raça branca, barbudo, cabeludo. Parece que somos incapazes de conhecer a verdadeira pigmentação e pilosidade destes homens das primeiras idades. Você, pelo contrário, afirma que os primeiros escravos dos deuses Anunna evocados nos textos sumérios eram negros. Pode descrever-nos esta primeira linhagem de homens ? A sua fisionomia, carácter ?
Anton Parks : Os "deuses" sumérios (os Gina'abul), chamavam estes seres de SAG-GI6-GA, termo extremamente delicado que os especialistas das tábuas de argila traduzem geralmente em "as Cabeças-Negras". As muitas tábuas que designam os seres humanos desta maneira, apresentam-nos como "a humanidade primitiva", no sentido que foi a primeira humanidade a ter sido posta au serviço dos "deuses". Provavelmente para não chocar e, certamente, para manterem a coerência com a história comumente aceite pela arqueologia e pela antropologia, os tradutores das tábuas pretendem que se tratava dos sumérios ou dos seus antepassados, porque eles tinham... os cabelos negros..? (sic). Em sumério, o monossílabo SAG evoca uma "cabeça", mas também : "um servo"; "um escravo" e "um homem". Com efeito, a escolha do termo "cabeça" é totalmente arbitrária. Seria lógico de traduzir Sag'giga em "os homens (ou escravos) negros" por outras razões igualmente essenciais : o homem de pele negra é o primeiro do género Homo e, como veremos, o Africano não foi apenas o primeiro a trabalhar para os "deuses" mesopotâmicos, como também foi o primeiro de uma longa série de reis prestigiosos. Se olharmos atentamente as muitas estátuas que representam os governantes egípcios (Djezer, Chéops...) e mesopotâmicos, como Gudéa, podemos ver que eles têm uma fácies inquestionavelmente de tipo negróide. O escritor e pesquisador Cheikh Anta Diop passou grande parte da sua vida a demonstrar esta realidade, convido todos os leitores a consultar as obras dele...
A comparação entre os Egípcios de tipo negróide e os Sumérios é edificante aqui. O povo negro foi o primeiro a trabalhar para os "deuses" e a viver com eles.
Karma One : Há pelo menos dois "projectos", duas linhagens de criação e de manipulação do ser humano : o projecto Neandertal e o projecto Cro Magnon. No seu livro "The Song of the Greys", Nigel Kerner descreve uma situação semelhante. Ele afirma que estas linhagens vêm de uma única linhagem, a do homem primordial, próximo da Fonte mas que foi interceptada e mais tarde manipulada por extraterrestres. O projecto Cro Magnon, mais agressivo e "imperialista" destruiu a linhagem Neandertal. O que pensa disso ?
Anton Parks : Não conheço o trabalho de Nigel Kerner, mas parece que estamos de acordo, em parte. No entanto, passaram-se muitos acontecimentos, diferentes fases antes disso. O que percebo de todas estas histórias de clonagem é o seguinte. É um pouco complicado, mas muito claro para mim :
1) Os Kadištu (planificadores) criaram os humanos primordiais Namlú'u como guardiões de Uraš (Terra). Podemos chamar este projecto "projecto Elohim" para melhor compreender o que está escrito na Genésis.
2) Por razões que estão explicadas em Ádam Genesiš (isto é, com a finalidade de mão de obra e alimentar), os reais Gina'abul chamados Kingú moldaram em Uraš o tipo Ugubi (macaco). É deles que descendem os primeiros seres do género Homo, como os Ádam Dili (animais primeiro), ou seja o Homo Erectus.
3) Nammu (mãe de Enki) e as suas companheiras planificadores são resposáveis do tipo Ukubi Ullegarra (Homo "colocado antes") : o Homo Néanderthalensis. Podemos também chamar este projecto de "projecto Elohim", porque ele foi efectuado por planificadoras, mesmo se o conselho Kadištu (planificador) não apoiou Nammu.
4) As Ama'rgi (fêmeas Gina'abul terrestres) são responsáveis pelas diferentes mudanças do tipo Ugubi (macaco) para o Ukubi (Homo) que dará o Ádam Dili (Homo Erectus)
5) Modificações genéticas no Ukubi
Ullegarra (o Homo "colocado antes") para fazerem dele um escravo ao
serviço do regime Ušumgal-Anunna. Foram Nammu, Enki e Ninmah que se
encarregaram de criar este novo exemplar. Este espécime encontra-se nas
tábuas de argila sob o nome de Annegarra ("colocado depois"). Ele é
negro como os seus irmãos e é muitas vezes chamado de Sag'giga ("escravo
negro") nas tábuas. Trata-se do Abel bíblico. A primeira versão é
assexuada.
Selo sumério que representa um "deus" reptiliano, talvez Enki, fazendo face a duas matrizes de onde emergem dois humanos perfeitamente constituídos. À direita encontra-se um frasco – semente de vida.
7) Enfim, a versão Lubarra (branca) do Ukubi Annegarra ("colocado depois) : o Homo Neanderthalensis, será realizada clandestinamente pela irmã de Sa'am-Enki que se chama Sé'et (Ísis) e a versão branca do Ukubi Ádam Min (Homo animais segundo) : o Homo Sapiens, sera clonado por Ninmah e modificado secretamente pelos reais Kingú.
Karma One : Na Genésis, há uma passagem bastante desconcertante onde "Deus", depois de Eva ter comido o fruto do conhecimento, anúncia-lhe que ela deve ser punida. Entre as injunções divinas, encontra-se o célebre "darás à luz na dor". A este respeito, no seu livro, você detalha o que se teria realmente passado e o que se esconde atrás desta punição divina que é apenas um meio de controlar melhor a população humana. Pode dizer-nos mais sobre isso ?
Anton Parks : Sabemos que o fruto proibido é geralmente conhecido por ser uma maçã. Parece que originalmente era um figo, e eu expliquei no primeiro volume que o seu homófono sumério PEŠ (figo) evoca um "útero" ou "as entranhas", o que indica uma metáfora sexual. No que diz respeito à maçã, não tenho nenhuma dúvida de que se trata de um audacioso trocadilho sumério. O termo sumério utilizado geralmente para nomear uma maçã é Hašhur. Porque é que ninguém teve a idéia de decompor esta palavra foneticamente ? É lamentável, porque a resposta é óbvia e teria permitido que ganhássemos um tempo precioso na compreensão do geste proibido que teria realizado o antepassado da mulher : HAŠ (maça) ; HUR (encarregar-se, gravar, contornos), ou seja "encarregar-se da maça". Esta definição evoca simplesmente o facto de que Eva teria tocado na "maça" do homem, ou seja no seu sexo, ela teria iniciado concretamente o homem à sexualidade ao tocar e ao consumir o seu pénis... o que é conforme à Genésis. A punição de Yahvé resultante deste acto é a seguinte : Yahvé amaldiçoa Nahas (a serpente) e decreta que a mulher dará à luz na dor. O que significa isto tudo ? É muito simples.
1) O termo hebraico Nahas (a serpente) é sumério. Os Gina'abule em seguida os sumérios, sempre gostaram de trocadilhos, por isso há várias possibilidades : NA-HAŠ "(aquele que tem) a maça (=pénis) do humano" ou NA8-HÁŠ "(aquele que tem) a bebida do baixo-ventre (= menstruação)" e enfim NÁ-HÁŠ "(aquele onde) reside a rainha (a Deusa)"... Estas três definições homofónicas confirman-nos que a serpente bíblica, que é a instigadora do "pecado", é aquela que possui os segredos dos sexos feminino e masculino e que ela trabalha para a causa da rainha (do mundo), ou seja, a Deusa-Mãe !
2) Eu traduzo o "nascimento na dor" de uma maneira muito simples: explico claramente no segundo volume que a primeira humanidade que esteve ao serviço dos "deuses" sumérios foi o tipo Ullegarra ("colocado antes") que corresponde ao Homo Neanderthalensis. No entanto, o homem de Neandertal e o tipo Homo anterior ao Homo Sapiens (o homem moderno) sempre tiveram uma bacia larga. Só o Homo Sapiens é que tem uma bacia mais estreita ! Nenhum cientista percebe este fenómeno. É claramente uma manipulação genética da parte dos "deuses" para controlar os humanos modernos, os Ádam Min ("animais segundo"). É puramente político : controlar o nascimento e dominar o medo pela dor. Este acto também teve como objectivo de submeter a "serpente" Enki e os seus próximos ao regime ditatorial Anunna, especialmente porque foi Enki que foi encarregado de modificar a constituição do novo trabalhador humano...
Karma One : As estátuas sumérias,
egípcias mas também das antigas civilizações da América do Sul, são
muitas vezes compostas de "Deuses" híbridos que têm cabeças ou corpos de
animais. De início, pensámos que eram representações simbólicas das
forças e arquétipos da natureza. Quando lemos o seu livro, podemos
perguntar-nos se estas estátuas não são uma representação simbólica mas
fiel ao que os artistas viram ou ouviram ? Quando lemos certas tábuas de
argila sumérias ou vemos as estátuas, a representação dos Anunna sob a
forma reptiliana parece impor-se. Porque é que Sitchin pensa que são
entidades humanóides e não reptilianas ? A não ser Boulay e o seu livro
"Flying Serpents and Dragons", os autores parecem ignorar esta
informação. Porquê ? Existem outros autores ou até mesmo arqueólogos ou
especialistas que tenham notado a natureza reptiliana das "divindades" ?
Anton Parks : Não compreendo porque é que o Sr. Sitchin não percebeu que os "deuses" sumérios, que fazem parta da família dos Anunna, são de tipo reptiliano, sobretudo que os seus epítetos estão frequentemente associados aos répteis. Existem também muitos selos que não deixam qualquer dúvida quanto à filiação reptiliana entre os deuses e a humanidade. Aliás, é bastante bom de ver que muitos admiradores da obra de Sitchin parecem de acordo com a teoria reptiliana, ao passo que Sitchin não.
Cilindro sumério excepcional que mostra nitidamente a conexão reptiliana da humanidade. Vemos à esquerda um ser humano, e ao seu lado, híbridos humano-reptilianos, com ou sem caudas. Um Gina'abul com asas e com cornos, que simboliza a realeza (Ušumgal ou Kingú), mistura-se com o conjunto. A filiação "divina" do ser humano e as múltiplas misturas a que a humanidade foi submetida pelos "deuses" estão presentes em passagens da Bíblia, como em Genésis 6.2 onde os Bene Elohim (filhos dos Elohim = os Nungal de Enki) escolhem mulheres, entre as filhas dos homens...
Selo BM 130865, proveniente de Kalhu (Iraque)
O assunto deve de incomodar os preceitos
religiosos divulgados pela Igreja. De facto, desde quando os anjos de
Yahvé ou de Deus seriam reptilianos ? No entanto, os textos gnósticos e
apócrifos não hesitam a dizer o contrário. Sem mencionar a serpente
bíblica (Enki) que é muitas vezes confundido com o seu grande rival
Enlíl, o Šàtam (administrador territorial) do Edin, indiquemos que Enlíl
que possui toda a autoridade sobre o Eden bíblico, detém claramente
todos os atributos do deus Yahvé !! No Apocalipse, em 20,2 e na Genésis
Bereshit Rabba capítulo 22, Satanás é chamado de "a Serpente dos inícios
dos tempos". Econtramos vestígios da palavra Satanás no Etíope
"Shaïtan". Muitas pessoas pensam que o termo Shaïtan foi utilizado pelos
árabes para evocar serpentes desde a mais remota antiguidade. A versão
gnóstica cristã de Adão e Eva, indica por exemplo claramente a aparência
não-humana dos "deuses" criadores de Adão e Eva : "Agora, Eva
acreditava nas palavras da serpente. Ela olhou a arvóre. Ela arrancou
alguns dos seus frutos e comeu-os. Ela deu alguns ao seu marido e ele
também comeu. Em seguida, os seus espíritos abriram-se, porque enquanto
eles comiam, a luz do conhecimento apareceu-lhes : eles sabiam que
estavam nus. Quando eles viram os seus criadores ficaram horrorizados
porque eles tinham forma animal ! Eles percebiam muitas coisas".
Existem de facto outros autores que falam do assunto reptiliano. Eu conheço Boulay e recomendo aos leitores o seu livro "Flying Serpents and Dragons". Há, claro, David Icke que examina com muito cuidado o assunto, mas ele parece concentrar-se no lado "mau" dos reptilianos. No entanto, tenho muita estima pelos seus trabalhos. E também há Barbara Marcianak que escreveu quatro livros sobre os reptilianos, mas concentrando-se no lado planificados deles. Devem de existir outros autores que falam do assunto, mas não os conheço.
Existem de facto outros autores que falam do assunto reptiliano. Eu conheço Boulay e recomendo aos leitores o seu livro "Flying Serpents and Dragons". Há, claro, David Icke que examina com muito cuidado o assunto, mas ele parece concentrar-se no lado "mau" dos reptilianos. No entanto, tenho muita estima pelos seus trabalhos. E também há Barbara Marcianak que escreveu quatro livros sobre os reptilianos, mas concentrando-se no lado planificados deles. Devem de existir outros autores que falam do assunto, mas não os conheço.
A humanidade está sob o jugo milenário dos "deuses" reptilianos, como mencionado aqui na placa 19 do Codex Nuttall (México).
Anton Parks : Sim, penso que é o mesmo grupo de exilados, sobreviventes desta guerra absurda, que se opunha aos Kadištu (planificadores). Não eram muitos, algumas centenas. As várias mitologias da Terra devem no entanto mencionar outras entidades, sem dúvida planificadores, mas muito poucas, segundo o que pude estudar e compreender. A histórias é a mesma em todos os lugares, apenas mudam os nomes dos protagonistas, dependendo das regiões.
Karma One : Quando examinanos os relevos e as estátuas das divindades sumérias, assírias e a arte babilónica en geral, notamos que existe um grande número de representações de entidades híbridas, meio homens e meio leões. No seu livro, você fala de uma raça extraterrestre bastante sofisticada e poderosa – a linhagem dos Urmah. São eles que estão representados nestas enormes estátuas e relevos ? O planalto de Gizé tem um papel importante no seu livro : antes de ser o que os arqueólogos descrevem como um local funerário, era a sede de uma base desta gigantesca colónia extraterrestre que você chama de Urmah, e também o local onde dois rios correm, um dos quais é o duplo subterrâneo do outro. Pode dizer-nos mais alguma coisa ?
Anton Parks : Os Urmah (lit. "grandes guerreiros" em sumério) são seres felídeos que fazem parte dos Kadištu (planificadores). Trata-se do exército oficial dos planificadores. Os Urmah participaram na guerra contra os Anunna até um certo ponto, como eu explico em Ádam Genisiš. Eles possuiam uma base gigantesca debaixo do planalto de Gizé, subsolo que os nativos chamam de Gigal. Este termo é totalmente desconhecido, não é egípcio, mas se tivermos a idéia de o decompor em sumério, GI7-GAL e GI6-GAL dão respectivamente "o grande e nobre" e "o grande e escuro". Todavia, este vocábulo lembra o termo latim Giganteus (gigantesco) ou ainda Gigantes (gigantes), ou seja os seres "monstruosos" – os filhos ou crianças da terra (os génios serpentes) – que queriam subir o Olimpo para destronar o rei dos deuses.
O Gigal é uma fortaleza e os seus muros eram muralhas inatacáveis. A grande maioria dos chefes de aldeias, ou seja, os iniciados, que vivem no planalto de Gizé estão bem cientes que o local está cheio de galerias que formam uma rede subterrânea absolutamente enorme ! Aliás, eles até conhecem a localização de alguns túneis, debaixo do nariz das autoridades e do Conselho Superior das Antiguidades Egípcias, que estou certo, fazem buscas secretas no locas há décadas.
O leitor que estiver interessado no assunto notará que a origem do termo Gigal vem sem dúvida do termo sumério KI-GAL que designa "a grande terra" ou "o grande lugar" que assimilei ao conjunto das dimensões terrestres desde o primeiro volume. No Egipto, o significado do Kigal sumério é desviado e unicamente especificado ao centro estratégico que encontra sob o planalto de Gizé e que dá acesso à rede subterrânea a que os textos antigos chamam de Duat. A assimilação do Gigal egípcio ao Kigal sumério é mais óbvia quando sabemos que o equivalente acadiano de Kigal é Kigallu, cujos sentidos são : "base ; terra infertil ; subsolo ; mundo infernal". Os sumérios e os acadianos temiam esta terra ao ponto de a assimilar à noção que eles tinham do Kur inferior. O reino dos mortos do "país estrangeiro" chamado Kemet (Egipto) – decomposto em sumério-acadiano em KE-EM-ET ("a terra do preságio da tempestade") – é o domínio nocturno onde se enterravam os mortos, onde os mortos recebiam um culto funerário totalmente desconhecido e temido em Kalam (Sumer). O santuário antediluviano colocado sob as pirâmides de Gizé foi re-utilizado pelos "deus egípcios" como base subterrânea e em seguida para efectuar os ritos fúnebres dos antigos faraós em vista de restaurar o corpo e a alma dos governantes do Egipto, sucessores de Osíris e de Horus.
O caminho de água dos textos funerários egípcios que você evoca na sua pergunta é regularmente chamado de Urenes (Ur-nes), cujo significado é "o gigantesco" ou "o muito grande". Trata-se do Nilo subterrâneo, no qual navegava o barco solar do falecido rei. No registro 2 da primeira hora do texto funerário de Amduat, está estipulado que o rio subterrâneo mede 300 iterou, ou seja cerca de 3.180km. O Urenes atravessa uma zona subterrânea colossal chamada Duat, cujas dimensões correspondem aproximadamente às do Egipto, e que oferece uma paisagem semelhante. O Duat é dividido em 12 secções que correspondem às 12 horas da noite. O rio Urenes atravessa no seu interior regiões escuras, frias e inóspitas. As suas margens são bordadas de colinas montanhosas, segundo os textos funerários como o de Amduat. Voltando à decomposição suméria do termo Urenes que efectuei na nota 112 do primeiro volume, obtemos diferentes possibilidades, todas equivalentes pelo jogo da homofonia : ÙR-EN-ÈŠ "a passagem até ao santuário", ÚR-EN-ÈŠ "a base até ao túmulo", UR5-EN-ÈŠ "o lugar de peregrinação da alma do senhor"...
Como vê, há muito a dizer sobre o planalto de Gizé. Eu mostro ao fim de Ádam Genisiš que a base subterrânea Gigal está presente nas tábuas de argila mesopotâmicas. Os "deuses" sumérios estavam em guerra contra esta fortaleza subterrânea que se tornou na base dos adversários do regime Anunna, que são os seguidores de Osíris e de Horus. Tudo isso será extensivamente desenvolvido no terceiro volume da série das Crónicas do Gírkù.
© Anton Parks
Entrevista : Nexus francophone n° 50, maio-junho 2007
Original da entrevista : http://www.antonparks.com/main.php?page=inter_humanite
Tradução do Francês para o Português : Ataegina, 2014
Extraído de: http://cronicasdogirku.canalblog.com/archives/2014/03/03/29351756.html
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COLETÂNEA: "OS MAUS RAPAZES" (OS ARCONTES) - AUTRES DIMENSIONS
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http://www.portaldosanjos.net/2011/12/coletanea-maus-rapazes-os-arcontes.html
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É ele quem foi chamado o grande Shatane, o administrador desse mundo ou, se preferem, Satan.
Questão: se Deus e diabo são equivalentes, por que o termo Deus é por vezes empregado nas canalizações, mesmo por Maria?
Não, Maria jamais fala de Deus, ela fala do Divino e eu a chamo, aliás, de Divina Maria.
A etimologia da palavra Divina nada tem a ver com a etimologia da palavra Deus.
Agora,
vocês devem aprender ou compreender e viver o fato de que as forças
opostas à Luz sempre se serviram da Luz, invertendo-a.
Isso vocês o viveram através das revelações das Chaves Metatrônicas, através de tudo o que é jogo Sombra / Luz, nesta densidade.
Vocês sabem que a sombra projetada, por exemplo, está ligada à insuficiente transparência que existe nesta Densidade.
Nos mundos Unificados, a sombra não pode existir, ela não existe, tudo é transparência.
Mas quando eu lhes digo transparência, como vocês podem compreender a transparência, uma vez que não a vivem?
Vocês têm o hábito de certa densidade, de certo peso.
Quando
vocês percorrem os caminhos do Estado de Ser, quando vocês têm acesso à
Verdade, além da matriz, vocês penetram estados de Consciência e
fenômenos ligados a visões, ligados à Consciência, ligados à percepção
de cores e de formas que estritamente nada têm a ver com o que existe
neste Plano.
Agora,
é preciso compreender que o verdadeiro Deus, se o quiserem chamar
assim, o que nós denominamos a Fonte, manifestou-se através de uma Deusa
que é a Criadora.
Mas
Deus é unicamente o nome que se deu Yaldebaoth, ou seja, a entidade
«Suprema» («Suprema» entre aspas, Supremo imbecil, pode-se dizer hoje),
que quis imitar a Criação da Fonte, que construiu o que vivemos e o que
vocês vivem hoje, isto é, a ilusão.
Simplesmente,
vocês estão tão aclimatados a esta ilusão que vocês, que nós todos
acreditamos (eu também, o primeiro, quando estava vivo nesta Dimensão)
que havia leis que existiam nesse mundo e a primeira dessas leis nos
fazia crer que nós nos reencarnávamos para irmos progressivamente para
uma liberação.
Mas isso é impossível.
Os únicos seres que estavam livres da matriz, vocês os conhecem.
É Cristo, ele jamais esteve sujeito à influência da matriz.
É Maria.
Os dois únicos a terem conseguido extrair-se da matriz inteiramente, o fizeram pelos Anjos.
Foram Enoque e Elias.
Os
outros seres ditos realizados, dos quais eu fiz parte na minha vida,
foram colocados em uma bolsa de Luz para evitar que tivessem a
necessidade de se reencarnarem, isso foi semelhante para Sri Aurobindo,
foi semelhante para Um Amigo, foi semelhante para os 24 Croûtons que nós
somos.
Nós
fomos colocados em uma esfera Vibratória que era como uma espécie de
proteção, de casulo, que nos evitou de reencarnarmos, até o momento em
que a matriz começou a dar sinais de enfraquecimento e o momento em que
pudemos realizar a nossa missão.
Portanto,
o que é chamado de Deus, é simplesmente a entidade Yaldebaoth que veio
dos Dracos não redimidos, que veio da Ursa Maior e que se intitulou
Criador, enquanto que apenas modificou a Criação existente neste
planeta, como sobre outros planetas, que foi criado por Maria.
Isso
lhes mostra a que ponto de impregnação a Fonte foi falsificada e
transformada pela impregnação de Deus, porque se emprega a palavra Deus a
torto e a direito, não é?
E, obviamente, quando vocês pronunciam a palavra Deus, o diabo não está longe, certamente, dado que é a mesma entidade.
É ele quem foi chamado de grande Shatane, o administrador deste mundo ou, se preferirem, Satã.
Deus
lhes fala de Diabo, obviamente, eis que ele tem interesse em manter a
dualidade, e o único modo de manter a matriz é privá-los da Unidade.
É lógico.
Portanto, quanto mais se criar, na humanidade, um sistema de controle humano, um sistema de controle mental, o que vai ocorrer?
Haverá
inicialmente modificação das forças gravitacionais, para fechar um
sistema solar no interior de si mesmo e privá-lo da irradiação da Fonte.
Coisa que foi realizada há mais de 300.000 anos.
Em
seguida, isso irá induzir, nesse sistema privado da Fonte,
comportamentos de ação/reação e criar uma lei maravilhosa que se chama
Carma, à qual alguns vão aderir dizendo: «vou purificar meu Carma para
aceder à Unidade».
Como uma expressão que diz: vocês podem sempre correr, aliás, todos muito correram e pedalaram, não é?
E depois, um dia, vocês acedem, como alguns de vocês aqui, à Vibração do Coração.
E como alguns de vocês aqui, vocês penetram as esferas do Estado de Ser.
E aí, todos os véus caem.
Vocês
compreendem a diferença entre uma vivência e uma Crença, e vocês
compreendem que o ser humano, a Consciência humana limitada, se deixou
fechar nas Crenças: a Crença da doença, a Crença da morte, a Crença do
nascimento, a Crença das religiões, a Crença em um salvador, a Crença em
algo do exterior e vocês exteriorizaram esse mundo e vocês levaram, e
nós todos levamos, esta Criação a ser o que ela é.
Nesta
Criação, felizmente, grandes Seres e muito grandes Arcanjos mantiveram,
escondida no interior do ser humano, uma parcela da Eternidade que se
pode mesmo chamar de corpo Divino ou Deus em Si, não Deus, certamente,
em Si, é a Fonte em Si.
É tempo, hoje, de dar a César o que é de César.
Deus, Diabo, participam da mesma dualidade e da mesma Criação falsificada.
Deus se quis Criador, mas o Criador é a Fonte e vocês são a Fonte.
Quando
vocês vivem o Estado de Ser, quando vocês acedem ao Sol, como eu o fiz
em minha vida, quando da minha primeira revelação meditando frente ao
Sol, naquele momento, o mundo jamais irá lhes parecer mais do mesmo
modo.
Vocês
chegam muito claramente, com o olho da Consciência, com o olho do
Coração, a fazer a diferença entre a Verdade e a falsificação.
Vocês chegam a fazer a diferença entre o que é chamado de Deus e o que se chama de Verdade.
Não é uma visão da mente, não é uma Crença, é uma experiência.
Essa é toda a diferença.
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“Este mundo foi semeado há 20 milhões de anos pelos Mestres Geneticistas de Sírius evoluindo desde a 18ª Dimensão. Eles não tinham nada de humano. Eram o que seria chamado de Delfinoides ou Grandes Golfinhos de pele acobreada apoiados de pé e medindo três ou quatro metros, mas não pertencentes ao mundo de carbono.”
ARCANJO ANAEL (13.02.2011) Autres Dimensions
http://www.portaldosanjos.net/2011/02/anael-13-de-fevereiro-de-2011.html
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“Este mundo foi semeado há 20 milhões de anos pelos Mestres Geneticistas de Sírius evoluindo desde a 18ª Dimensão. Eles não tinham nada de humano. Eram o que seria chamado de Delfinoides ou Grandes Golfinhos de pele acobreada apoiados de pé e medindo três ou quatro metros, mas não pertencentes ao mundo de carbono.”
ARCANJO ANAEL (13.02.2011) Autres Dimensions
http://www.portaldosanjos.net/2011/02/anael-13-de-fevereiro-de-2011.html
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Agradecemos a colaboração
da amiga
Luciene Telles
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